quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Me dá?

dessa coisas que você sente e fazer o que? escapa entre os dedos e vira sei lá. antes de tudo, em minha última defesa, tenho que dizer que odeio o acaso, esse deus de barbas brancas. papai noel que se foda sozinho. quero acreditar que estava escrito nas minhas e suas linhas da mão, na minha calcinha molhada, no seu pau duro antes mesmo que. abre, abre, abre. quero, quero, quero. tanto  que tenho que chamar de amor essa vontade de ficar para sempre nua na sua frente até me esgotar no seu desejo. no meu. meu, meu, meu. repetir até que deixe de ser e volte a pertencer a esfera das sensações apanháveis no ar, feito gripe. suo essa febre que escorre os poros todos, derreto por instantes o que vem junto com as cachaças para presentar amigos, a briga com mães, irmãs que não precisam saber. te amo esse amor de sem jeito. sem estado. sem eu, essa que já se perdeu em algum lugar que gemia e dizia vem. sem você que a essa altura dos acontecimentos passados, presentes e futuros ousou me responder. ah, você me respondeu, amor. correspondeu. isso. quero isso. me dá?



Esse post foi um ensaio de escrevinhação ébrio para outro, reescrito e (re)postado d'outro jeito aqui. Vai lá!